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terça-feira, 29 de julho de 2008

lálálá, tava mais que na hora.

...Booom, por um bom tempo não atualizarei meu blog, porque vou pra Floripa amanhã de manhã e vou ficar sem net, fazerr o que, né?!
huahauahauha.
Então... Até mais verrrr :D


Beijooooooooooos

domingo, 27 de julho de 2008

Maria sadia.


O mesmo que vida, na vida!
Sadia era ela, Maria!

Sadia! Sadia!

Oh paixão, que fizeste com tal honra?
Que colocastes a perder da vida?
Oh, não a deixes assim, tenho pena de Maria.
Ela era sadia!
Maus lençóis, vida corrente
Soube assim, tão somente.
Não mente Maria, tu eras sadia!

Correste no prazer de um homem

Homem... Homem?

Que homem, oh desgraça?

Homem não some, nem se esconde.

Homem sem ti, é lobisomem,

E tu sem homem, és Maria sadia!


quarta-feira, 23 de julho de 2008

ERA SONHO!


Foi lindo, sol, luz e mar
Sonhos de princesa, desvaneios
Calor e mistério

Preenchido ao espaço celeste
Asas da noite e da esperança
Viveiro da imaginação.

Broto do amor alimentado
Por uma simples e clara luz.
Era o caminho, era a transcendência
Que ultrapassava meu próprio corpo.

Foram asas batentes
Que me tranportava ao inconsciente,
A um mundo alto e sensível.

Foi você quem me levou!
Lá, na vasta nuvem que se estende por todo o universo.

Fui alto e ao impossível
Carreguei com você a força e o imenso.

Não existia estratégia e frustração!
Era apenas vida e passos.

Era doce, era bom
Era um sonho
Sonho e imaginação
Hesitei sem ao menos saber que foi você
Você!

Você, oh alma insensata
Sem tamanha gratidão
Cruel e que hoje me enfuriou.

Foi embora sem ao menos me dizer um não
Ou um adeus
Covarde é para mim
Covarde será.

Caminhei ao escuro, ao estreito, ao fim da luta.

Caí por completo
É frio e amargo agora
Incontestável, tedioso
Fim de qualquer esperança.

Venha aqui! Olhe e ria do que foi capaz!
Tristeza que me envergonha.

Não me pareço mais aquela
O brilho se foi, a tempestade me tomou.

É só chuva, são só lembranças.
Sou agora uma alma contando
sobre a outra alma que se libertou.

Foi você a doença
A dor antecedente, a grande cicatriz.

Desenhei em minha mente
O sonho mais brilhante e mais
Grandioso possível.

Sonho que soa fraco e sombrio agora.
E assim será!

Veja e sinta o meu desespero
É pra ti que eu apresento a minha palidez!





Fiz isso quando eu tava no primeiro ano( 15 anos).
(No dia da poesia, pra uma apresentação)
euehueueeeuehuehe!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Uma boa manobra?



É, compreendemos muito bem, entretanto, na hora do ''vamos ver'', todas nós amarelamos.
Eu sei que é difícil resistir àquelas palavras doces e hipnóticas, mas mesmo cansadas de saber que tudo isso não se passa de um papo contado pra cabeça, acabamos caindo!
Ei, hãm, acordemmm!, somos mulheres e não só devemos saber disto, como também agir. Nada de ficar em segundo plano, não é?
Bom, se não sabem ainda do que eu estou querendo dizer, prestem bem atenção nesta frase: '' são todos iguais''.
...É, não sei como esta frase te soa, porém, creio eu que agora compreenderam onde estou querendo chegar!
Pois bem, é a guerra garotas! Nada de ficar fazendo carinho nos cachorros e acreditar naquelas carinhas de '' vem cá meu bem''.
Como temos nossas técnicas de 'pegar', eles com certeza têm as próprias (Ou pensaram que o MEU AMOR escutado ontem, hoje, foi de coração?... É minha filha, se acreditastes, só lamento).
Sei que não foi apenas eu a infeliz em ter caído nessas conversinhas um tanto ( às vezes) irresistíveis. Exatamente por isso que vos digo: quando um ''zero à esquerda'' te pega de jeito, pode começar a chorar, pois tu te apaixonaste por um desses, ou melhor, pelas íscas malucas.
E quando vem alguém nos avisar...hãm, apenas sorrimos e falamos: __pois é, como são vagabundos!
( não vamos agir?)
Gente, cansei! Será que não somos mais as procuradas? As donzelas? As difíceis e irresistíveis? As meigas e intocáveis? Será que somos apenas as bobas garotas? Cadê a fidelidade e o carinho?, sumiu ou nunca existiu?
Sei que são todos iguais, contudo, não é de boa vontade que eu falo: as mulheres também!
...Um tanto intolerável, mas somos as patetas apaixonadas, que mesmo sabendo que todos homens têm seus defeitos, não deixam de sonhar com o príncipe encantado. Falo isso porque também sonho.
Só que o negócio é o seguinte, aproveitar e aproveitar. E é fazendo funcionar o senso crítico que eu falo mais uma vez: não leve tão a sério àquele MEU AMOR, senão...É de cara no chão e o coração na mão!!!



( texto esse, quando eu tinha 15 anos, acho).


quarta-feira, 16 de julho de 2008

Parabéééénsssssssssss!

CALOURA DE ARQUITETURA E URBANISMO- UDESC!
Parabénsss irmãzinhaaa, botava fé em ti mesmo. Daqui pra frente te desejo mais e mais sucesso.
Sei que vamos nos separar, mas é uma causa mais que importante. E olha, tais sempre no meu coração, coração de irmã cheioo de orgulho!
Até foi bom a UDESC ter errado na tua nota, foi maior a felicidade, foi inesperada. Acho que fiquei até mais feliz que tu, pulei como se fosse meu vestibular, nem quando eu passei eu fiquei tão felizzz!
Extasyyy supremoooooooo!, nunca mais tinha me sentido tão bem.
Parabénsss, irmã!, parabéns por eu me orgulhar e tu mostrar que tens potencial, parabéns por deixar o pai e a mãe tão felizes.

A nossa músicaa... paródiaaaa :


Foi no dia
Em que elas se encontraram
No bairro Carava
Que a taia olhou pra tassi
E disse tansa
Não me dá um tapa
Ela sempre foi
Uma pessoa dessas
Que estuda demais, demais
Procurando encontrar
A solução pra tudo
Com muito gás

(Refrão)
E agora o Carava
Não tem mais
A gente lá
Eu volto pra lembrar
Que a gente cresceu
Juntas sem se desgrudar

Ela passou no vestibular
Há pouco tempo
E quem torceu muito
Fui eu
Ela faz meditação em Laguna
A procura do seu eu
Quando tenho tempo
Dou uma passada lá
Pra ver como está, como está
Se estou na Serrinha
Pego a estrada direto a Laguna
Pra minha irmã

sábado, 12 de julho de 2008

AR, por favor?


Garçommm:
Hoje eu quero ar,
É o sufoco
O rosto fica pálido sem mesmo eu querer
Eu quero abrir o meu corpo, mas tá encolhido
Não é vazio, é sufoco.
Hoje eu quero ar.
Não preciso de conversa
Palavras nem bastam
Não venha falar comigo
Eu não tô pra bobeira
Eu só quero um pouco de ar
Ar pra expirar
Cansei da inspiração.
Ar, ar, ar.
Aaaaaaaah!
sei lá, sei lá, sei lá... só sei que sei lá, mais nada.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Natura todo dia.

Gostei dessa propaganda da Natura. Rá, tá aí:

http://youtube.com/watch?v=j5-EsDQ1Luc
ouuu
http://www.orkut.com.br/FavoriteVideos.aspx?uid=17257760158367209145


A idéia é a rotina do papel
O céu é a rotina do edifício
O início é a rotina do final
A escolha é a rotina do gosto
A rotina do espelho é o oposto
A rotina do jornal é o fato
A celebridade é a rotina do boato
A rotina da mão é o toque
A rotina da garganta é o rock
O coração é a rotina da batida
A rotina do equilíbrio é a medida
O vento é a rotina do assobio
A rotina da pele é o arrepio
A rotina do perfume é a lembrança
O pé é a rotina da dança
Julieta é a rotina do queijo
A rotina da boca é o desejo
A rotina do caminho é a direção
A rotina do destino é a certeza
Toda rotina tem sua beleza
Descubra a sua


Nova linha natura todo dia.


Aaaaah, olha a propagandaaa, quem vê eu ganho algo em cima disso.

aah, nem faz mal, eu gosteei mesmo.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Eu sei, mas não devia


TEXTO DE MARINA COLASANTI! Achei muito bom.

Eu sei que a gente se acostuma.

Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.

A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.

Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.

Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Dias de chuva


Arthur não sabia realmente o que tinha feito de seu destino, só percebeu naquele instante, quando na lembrança vieram as coisas mais simples e instigantes da vida, inclusive da cidade natal, Joliente.
Deitado na cama, sobre os braços, o sol no final de tarde, brilhava. Os raios eram filtrados pelas cortinas, iluminando os olhos melancólicos e preguiçosos, dele. Morava agora em Micelas, a floresta de concreto, abafada e suja. Perlustrando, o quarto era decorado no estilo vitoriano, cheio de antiguidades, dava classe ao local. Era isto que ele havia conquistado: luxúria, ambição e ganância. Porém, não sabia se aquilo tudo valia a pena. Tinha saudades de detalhes simples, reinados na própria memória só ali, na hora mais difícil.
A casa, a padaria, estradas de chão e até os jardins floridos com bromélias, todas estas coisas faziam entristecer o peculiar pensamento. Sem falar na querida mãe, o nome dela? Sara. Não a via desde o último natal, quando a presenteou com um belo par de sapatos envernizados. Nostalgia descrita até nos momentos perdidos. Quem diria, Liana, prima de Arthur, linda menina, casou-se com o moço mais desleixado da cidade, Cadeto. Cidade de Joliente, ao lado da padaria, estradas feias e, as bromélias. Era Sara, no chão, em frente a velha casa, hoje com uma nova cor, estava ela aí, tapada de cima a baixo com um fino lençol. Nos pés, os sapatos aqueles. A velha cidade havia se tranformado num caos, a violência tinha tomado conta e em meio a um tiroteio, fora embora sua mãe. Morta ela está.
A mãe mais amada, na hora indesejável, da lembrança à tristeza. Ela partiu. A última ida a Joliente. Arthur cobre o caixão de uma mulher tão importante, ao som dos pássaros, o aroma da insatisfação e a cor livre das bromélias agora, secas.