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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Da janela pra fora?


Queria um amor com gostinho de uva.
Mas da uva, eis o vinho...
E do vinho, às vezes, vinagre.

sábado, 17 de outubro de 2009

Um amor nu, cru e temperado.


Era o que eu tinha em mim.

Tinha sede da verdade salgada
Mas ela era salgada demais e, realmente, dava-me sede.
Sede de saber, sede de experiência.
Um dia me disseram que o mar era feito em sal e eu quis mergulhar.
Mergulhar num amor doce.
Mas doce também me dava sede.
Sede de refresco.
Sede de sentir a água leve tocando na pele.
Calmaria
Vislumbres, talvez.
Oxigênio (in)terminável.
Um oceano de prazeres? Mal sei.
Bem sei é que o que me dava sede era a velha história da Maria...
Aquela que amava o João.
Por isso que eu tinha medo de tanto sal ou até de tanto doce.
Quiçá, o medo da sede.
Medo ou não medo, eu mergulhei.
De cabeça ou não...
Eu mergulhei.
Sede. SE- dê.
SE-DE no amor doce e na verdade.
Verdade temperada com mentiras bobas.
Ou mentira temperada com verdades bobas.
Vai saber a que temperatura
Ou até em que tempo se atura, não é?!
O temp(oral) ou real...
Pouco importa.
O tempo é de estar
E de tentar.
Tentar com medo
Sem medo...
Se haver sede??
Se-dê.
Se flutuar, melhor.
Se não?!...
A sede é saciável.
...o resto nem preciso falar.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

F(C)OME.


Fazia tempo que eu não sentia fome.
Tempo que a barriga não roncava mais fortemente e que a perna não ficava tão fraquinha.
Não pedi comida, não mendiguei em qualquer esquina, em qualquer breve viela ou marquizes da vida.
Dessa fome eu pensei cuidar e quiçá, jejuar.
Meu rosto tentava disfarçar e em minha mente eu afastava qualquer pensamento que traduzisse banquetes.
OSCILAÇÃO.
Eu aguentaria?


Eis então o almoço.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

PALAVRAS PORCAS E PODRES- ( não prossiga)


... ( reticências)
(Eu poderia começar a escrever nisto com essas reticências, ou ainda nem escrever.Escolhi as reticências).
Eu comecei assim: ... ( ..., backspace ... backspace.... aaaaa, backspace novamente).
Eu uso estes salvos pontinhos quando nunca sei por onde começar (Começar o que nunca há de terminar).
Elas me salvam, ou melhor, fingem me salvar.
(Ah, e a propósito, essas palavras entre parêntesis ou parênteses, são quando eu to pensando...e as que estão fora dos parênteses, são não pensando...E pensando também, porque eu leio com a mente e escrevo com a mente, né?!) - (Detalhe, o que eu escrevi foi pensamento e esse e esse e esse. Ai, to ficando louca).

...Enfim, mas voltando aos pontinhos e a não saber o que escrever.
Me dá uma agonia querer escrever algo e não ter inspiração, parece que essa falta de inspiração será eterna e eu nunca escreverei o que eu realmente quereria escrever.

Daí dá nisso...
E eu sempre acabo falando que nunca sei escrever.
Alguém ( se alguém lê isso) até poderia dizer: "SE não sabe, então por que continua escrevendo?"


E eu respondo: porque eu amo não saber o que escrever e depois despertar e eu escrever algo e não escrever e escrever novamente...Mesmo sendo escritas assim, mesmo lixos ASSIM...Um dia eu reciclo tudo. Tudo bem bonitinho.

sábado, 3 de outubro de 2009

"?"


Eu me sentia o bicho mais esquisito daquele zoológico.

Ah, e a propósito...


Expulsaram-me de lá.