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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sem me limitar...


Sou o que ainda não sei e só vivo porque sei disso.
Vivo por sentir. E sinto porque aceito qualquer chuva sem mesmo ter sede.

domingo, 25 de abril de 2010

Deixa eu contar uma coisa


Tem gente que ama tão facilmente não é?
Tem gente que parece tão vulnerável a isso...
Como se fosse a dedo.
Como se falasse: "vou amar" e plim! Aconteceu.
Não sei se amar seja, realmente, isso.
Okay, pode ser que seja e então as pessoas têm um grande faro para achar a alma gêmea, ou ainda, fingir achá-la. O que seria melhor, pois assim eu não precisaria me descabelar por não ter encontrado a minha.
É, nesse caso eu estaria mais confortável, porque a hipótese de que eu seja a única que não saiba amar, é um tanto exagerada. Visto que eu devo saber amar.
E é claro que eu sei. Como não?
...Eu amo meus amigos, amo meu cachorro. Amo também a minha família e mais que isso é eu conseguir me amar mesmo que eu tenha os meus defeitos.
O que eu não consigo é achar alguém que eu ame e que tenha que beijar na boca e fazer outras coisas também. SÓ ISSO.
...Não consigo encontrar uma pessoa que além de ser um grande amigo, eu possa compartilhar qualquer detalhezinho. Porque são os detalhes que importam.


( pause. Não pense que eu estou desesperada por isso, certo?)


...No começo ele é bonito e interessante porque toca violão, fala outras línguas, escreve, é inteligente e alternativo.
Mas depois...
Fica oco. Chato porque não deixa beber, porque não quer sair e ainda tem ciúmes do amigo gay.
Além de não deixar a ''gente'' sair sozinha e outras coisas mais.
Vou te contar que um dia eu cheguei a pensar que eu era assexuada.
Tudo bem, talvez eu ainda pense nisso.
Porque, para mim, amor não é assim.
Amor é outra coisa. Uma coisa bem diferente...
Amor brilha!



E um amor batido, chulo e muitas vezes leviano... ''EU TO FORA!''

sábado, 24 de abril de 2010

oi


Eu não sabia se queria ouvir o som da chuva ou se aumentava o último volume de uma música preferida.
Então, eu ouvi outra coisa.
Aquela que todo o mundo conhece.
Aquela que às vezes faz a gente se precipitar.
...


Na mosca.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Contraído Contraíído Contraíííído.


Eu demorei. E aposto que eu demoraria muito mais se não fosse a minha coragem de colocar o que eu não sei o que vai sair.


Estava ao ponto de explodir. Minha cabeça tinha se multiplicado e ficado maior que o meu corpo, e o meu corpo estava bem maior que a minha cabeça depois que ela tinha aumentado.
Eu não sei se acontece isso com quem gosta de escrever. Mas, não escrever dói.
Dói tanto que os músculos se contraem e eu acabo cortando a minha gengiva de tanto que a mordo.
Mordo de muita raiva e tremo também.
Parece-me que falta algo.
E é claro que falta. Ou faltava...
Faltava-me escrever aqui.
E agora eu estou escrevendo. Entretanto, enquanto eu coloco as palavras, o meu pensar está andando tão rapidamente, que eu mal consigo acompanhar.
Na verdade, ele está correndo...Está correndo porque ele é mais ansioso que eu.
E assim, eu tenho que correr de forma tão eloquente quanto ele.
Agora eu saio em disparada como se eu fosse pegar o meu filho ( um filho que eu não tenho) que fugiu.
Eu agarro e quase o derrubo.
E daí eu bato. Batobatobato. Bato de tanto ódio aquele chão duro de asfalto.

Isso porque os meus joelhos doem.
Os meus joelhos, os meus braços e até o meu pescoço.
...Eles doem e se contraem. Contraemdescontramcontraemdecontraem.
Tudo isso até os músculos relaxarem.

E depois eu apenas assopro.

Assopro o vento tão calmamente, que empurro qualquer raiva que havia por aqui.

E então...





O ALÍVIO.
{ fuuuuuuuu }