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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Em mim, o que eu não sei.


Uma outra coisa, das coisas que eu já não entendo, é: Por que meu blog parece ser tão melancólico, quando eu não sou? Ta, não querendo ser descomedida de tal fato, eu me considero uma pessoa bastante feliz e contente, apesar de tudo. ( que tudo seria esse???) Entretanto, este blog foge das espectativas de um ser chamado: Tassi. Ele é escuro, há algumas falas de: vazio e blá blá blá. A lógica, é que todo o mundo tem aquele vaziozinho por dentro. O meu, aflora-se a partir do momento em que eu coloco uma música e sigo com as palavras. ''Masaí'', vem ouuutra pergunta: Que vazio é esse que me deixa anestesiada, que me tira o vazio e me dá tanto prazer? Será que é mero vazio nenhum? Eu tenho êxtase quando escrevo. Eu me sinto. Eu sou. Eu fui. Eu...Agora...Vou.






Beijos a quem, comigo, compartinha a felicidade.

sábado, 25 de abril de 2009

Vida nua


Sei a melancolia em teu olhar, não é só tristeza,

É tédio, cansaço e corrida!...

E tudo isto, para uma vida de desejos indesejáveis,

Tua vida é doença

Queres a vaidade insignificante, ou significante?

O status bestial, ou não?

A luxúria, o egoísmo, queres ser máquina.

Queres ser igual àquele, trancado no inferno de ouro,

Sem saída e destino, saúde e família, sem tempo e

Sem parque, nas pressas, de carro blindado, mansão com muros altos!

Só para ser enterrado imortal, numa lápide de ouro, inveja dos tolos.

Feito ossos, feito podre, e feito nada!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Isso! Aquilo.

Aquilo! Isso.

Aqui! Lá.

Meu! Teu.

Esse! Aquele.

Qual? Não sei.

Queres? ...

Pega! O quê?

Não sei. Não duvide.

Seja! Ser?

Esqueça! Não dá.

Por quê? Dá sim.

Espera. Fui.

Foi? Voltei.

Deixa! Eu prometo. Eu esqueço.


... ...

Um final?

RETICÊNCIAS.


Reticências.



O Teatro Mágico

Composição: Fernando Anitelli

Reticências

Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim daqui a pouco não
Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim daqui a pouco

Se agregar não é segregar
Se agora for, foi-se a hora
Dispensar não é não pensar
Se saciou foi-se em bora

Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim daqui a pouco não
Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim daqui a pouco

Se lembrar não é celebrar...
Dura - lhe a dor quando aflora
Esquecer não é perdoar
Se consagrou sangra agora

Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim daqui a pouco não
Quanta mudança alcança
O nosso ser posso ser assim

Tempo de dá colo, tempo de decolar
Tempo de dá colo, tempo de decolar
O que há é o que é e o que será
(nascerá, nascerá...)
Tempo de dá colo, tempo de decolar
Tempo de dá colo, tempo de decolar
O que há é o que é e o que será
(nascerá, nascerá...)

Reciclar a palavra, o telhado e o porão...
Reinventar tantas outras notas musicais...
Escrever o pretexto, o prefácio e o refrão...
Ser essência... Muito mais...
Ser essência... Muito mais...
A porta aberta, o porto acaso, o caos, o cais...

Se lembrar de celebrar muito mais...
Se lembrar de celebrar muito mais...
Se lembrar de celebrar muito mais...

Tá certo que o nosso mal jeito foi
Vital pra dispensar o nosso bom
O nosso som pausou
E por tanta exposiçao a disposiçao cansou
Secou da fonte da paciencia
E nossa excelencia ficou la fora

Soluçao é a solidão de nós
Deixa eu me livrar das minhas marcas
Deixa eu me lembrar de criar asas
Deixa que esse veraão eu faço só
Deixa que esse verão eu faço só
Deixa que nesse verão eu faço sol

Só me resta agora acreditar
Que esse encontro que se deu
Não nos traduziu o melhor
A conta da saudade quem é que paga
Já que estamos brigados de nada
Já que estamos fincados em dor

Lembra o que valeu a pena
Foi nossa cena nao ter pressa pra passar
Lembra o que valeu a pena
Foi nossa cena nao ter pressa pra passar

Cabô...