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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Obs: Abstração do mal.


Saudações, Saudade...

Por que tu estás escondida aí atrás? Pode aparecer, já te vi.

Ei, não fique quieta aí, responda-me: me acompanharás até quando?

Saudade diz: até eu morrer!

Pois bem, não quero ser inconveniente, mas saibas que eu já estou de férias e quero descanso.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Palavrão.


E se peço para ficar sozinha não é porque desgosto de pessoas.
Se eu peço para ser ausente de gente é porque me completo de outra maneira.
...Acompanhada de solitude e de vazio gostoso eu me embalo.

Se sujeitos se sentem abandonados em meio ao silêncio,
eu sinto abraços e, acima de tudo, que há-braços realmente.

Me completo não com seres que ditam palavras,
mas com silêncios que carregam discursos.

No entanto, se faltar voz aos meus ouvidos,
eu faço as letras cantarem.

(Porque no meu lado direito moram escrituras e no meu esquerdo, pontuações).

Nem sempre sou pontual,

Nem sempre finalizo uma ideia...



Ao passo que também nem sempre eu f(c)alo.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Primeiro você dança...


Duas tipóias nos meus dois braços e eu não consigo voar.
Então:
alguns saltos leves;
Rodopios e, uma dança frenética?

Dancing...

E assim eu danço bem mais perto da lonjura.

...mesmo sem as asas.

"O escuro é luz bastante?"

Eu nem sei se isso é ilusão de ótica. O que sei é que escuro demais dói os olhos de quem consegue enxergar.
E não enxergar isso é ver errado, porque nem tudo o que vemos é o que é de verdade.
Mas, num mundo em que a verdade é sujeita a interpretações...

Os meus olhos são meros meios de ver-sentir (de)feitos.



Já nem sei se posso ver o permissivo.

Isso que eu não sou tão impaciente assim.


Falar de amor me dói os músculos, a cabeça e, sobretudo, a minha mente.


nhac, nhac, nhac e os dentes desse meu corpo cansam de tanto trabalhar.

Minhas amigas pediram um pedacinho disso depois de eu ter mastigado os 3 minutos inicias de um sabor intenso.

15 minutos

1hora

3horas e esqueci de jogar meu chiclete fora.

...Continuo sem jogá-lo e ao invés de fazê-lo:
passo de

um lado

para o

outro

mastigo mais; sugo; faço bolas de todos os tamANHOS.

Mas chiclete não acaba, só fica desgostoso. [Lixopraquetequero].




Pode ser que seja uma fase de intolerância, mas isso me atormenta.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Vá com deus!

Cada noite que chega,
antes de dormir eu olho fixamente para fora da janela e,
desiludida com o fato de que terminou mais um dia (do meu mundo),
engulo alguns quilos de ar pelas minhas narinas.

(isso faz diminuir a dor de não ter sido)

E é assim que eu vejo o meu coração arder
E é assim que eu percebo que as minhas pernas ainda me sustentam.

E sou por alguns instantes.
E sou por alguns minutos que antecedem (novamente) as 23h de morte.


O que as pessoas falam quando seus pares morrem mesmo?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Thomas naquele lugar.


Um belo dia eu acordei e "alguém" que eu não reconheci começou a me chamar.


Sinthomas?

Sinthomas?

Sim, Thomas?

Sim, Tho?

Sinto?


Sim?

s-s-s-s-s-s-s-s-s-s-s...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

No meu caso não é o coração que manda.


Pensar é o que me machuca, e ao contrário de tantos, eu tenho raiva é do meu cérebro.

...


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Amém-te.


Tenho chorado muito ultimamente. Mas não chorando com lágrimas, porque assim é difícil de acontecer.

Tenho chorando de lá de dentro. Do alto da alma.

Chorado como quando os olhos se expremem para fazer sair lágrimas que estão estacionadas ali há meses. Essas lágrimas não saem não. Elas demorarão a sair. Elas só ameaçam.

E nesse ir ou não...

...Digo que mesmo assim eu chorei.

Afinal, lágrimas são só o gozo triste. E não precisamos gozar para ter a certeza de que estamos deprimidos.

E no vai-e-vem de emoções, fiquei atenta para ouvir meu coração que me alertou para sussurrar: "tassi, a mente te ilude".

''Tassi, a mente te ilude.

Tassi,

a mente

te

ilude.

TASSI...''


Eu não queria escutar aquilo. O eco me torturava, eu ainda tentava tapar os ouvidos, mas era como se os dedos fossem transparentes ou o som invisível. Aquela voz mansa chegava até os meus ouvidos e circulava de uma forma a me fazer gritar. Porque por mais que fosse verdade, eu prefereria não ouvir. Não ouvir para não escutar.


Soquei com as duas mãos o colchão que segurava o meu peso. Se fosse piso ou parede... Minhas mãos teriam doído.


...Muitas vezes o corpo palavrea mais que a fala própria.


Não disse nada com a consciência. Só sei que ouvi uma outra voz depois do meu grito com o corpo.


A voz dizia: ''Tassi, durma.


Tassi, agora durma novamente.

Tassi...''




E eu despertei.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Belisca-me se fores capaz.


Escrevo para ter a certeza de que existo. Se o que fiz não existe mais, o que resta de mim é descrever a noção de inexistência. porque sei que tudo o que foi, não é, e que tudo o que vai...não me pertence.

Escrever me prova o inexistente.



Esclarecendo o amor a dois: Eu não disse que o amor era inexiste, eu disse que preferia o nãoamor. Sem amor me sinto mais viva e segura, embora

ESCREVA PIOR.

peço-lhe um favor: deixa-me em paz na guerra.


Madrugada não me deixa dormir, ela é o silêncio mais maldoso que já vi.

Disfarça com esses olhos de criança esquecida no parque.

A cidade tenta me dizer que há algo a menos do que todos nós pensamos que há.

Menos vida, menos certeza, menos calor, menos amor.

Ou ela me engana ou ela me alerta.

Atento-me aos olhos das luzes das casas, prédios e praças e pergunto-lhes:


- "se existe algo além disso, acendam as luzes. Se não existe, apaguem por favor".


Responderam-me quase que de imediato.


E então, luzes se apagaram, luzes se acenderam...


Algo aperta aqui dentro. Meu coração se enrosca feito um parafuso e meus olhos ofuscam com lágrimas a paisagem morta da noite.


Vou dormir para não começar o desespero da não vida.

domingo, 7 de novembro de 2010

Diálogo mudo entre o que?


Todos estão em minha volta, sinto a respiração ofegante de alguns e pés empurrando o chão de cimento. Freneticamente as pessoas dançam um rock'n roll dos anos 80.

E eu que dançava aos pares, parei.

Parei, reparei, fechei os olhos e comecei a sentir o movimento ao meu lado. Parecia um mundo em cima de mim, parecia que tudo iria terminar naquele momento.

Tive um extase leve, eu queria rir.

Rir de forma histérica, parecendo gargalhada maléfica.

Acho que era desespero.

Olhei para trás, o alvo (in)certo. A hora certa, o tempo exato. Pelo menos parecia.

A música ia ao encontro do ritmo da minha respiração.

...Diante de mim o alvvoumerrenderdeumamaneira(i)racional.


(Minha amiga tem dito que às vezes olho com olhos de cigana, sei lá que tipo de olhar é esse, mas tentei usá-lo).

...

Em intervalos curtos de olhares e não olhares...Rendi-me a olhar mais que os segundos permitidos...




Só para eu não esquecer:


Nunca falei tanto sem dizer ao menos uma palavra.



...Fui concisa ao menos uma noite. E pra quem não está ciente, uma dose disso é ótimo para umas dorezinhas aí.

Crise de identidade.

Se um dia eu fui Natássia, avisa-me.

e do fundo eu reparo o céu.


Só quero emprestado um par de asas, talvez assim eu voe de verdade.


Ando tentando pegar vôo, acho que a minha mãe esqueceu de dizer que pessoas não voam.


Ando tentando alcançar a copa da árvore, mas eu não chego lá tão facilmente. Dependendo da árvore, eu nem chego.


Alguém poderia me avisar que pra ser feliz não precisa ter asas! Alguém precisa...

Mas têm gente demais me avisando, avisam-me e eu coloco meio quilo de algodão de cada lado dos meus ouvidos.

...

O que eu quero é voar.

Voar pra sentir de verdade.

Vento, nuvem...Quero ver o formigueiro de longe, quero ver de longe...


Quero sei lá o que...


Talvez desencurvar seja o necessário.


Rastejar assim está cansando os meus ossos e a minha carne.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

declaração desconsiderável


Por ora me sinto estranha,
Por ora quero amar. Masamar até doer, porque senão não tem graça!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

não precisa casar para sarar.


Até quando isso vai doer?

Depende de quanto tu vais cuidar.

Mas o que eu devo fazer?

Ai, passar remédio.

Eu já tenho feito isso, mas não sarou.

Então coloca um curativo. Eu faço isso sempre. Curativo pode ser melhor, porque por onde a gente anda tem muita poeira, não faz bem.

Mmm...E adianta, será?

Ah, acho que sim. Olha só pra mim, já ta sarando, viu? Tem gente que quando cria essa casquinha que tá aqui, arranca. Mas não faça isso porque depois sangra tudo de novo.

Ai, mas deve ser bom arrancar, né?!

Só a dos outros.

Tá certo, então vou colocar um curativo...

Sim, só que quando ele molhar ele vai descolar...Daí tu passas remédio de novo e coloca outro curativo. Certo? Porque senão o machucado fica exposto e aí vai demorar ainda mais pra sarar isso aí.

Ã-HÃ! Espero que eu faça certinho. Mas, vem cá...Como tu sabes de todo esse procedimento?

...É que eu já caí várias vezes.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Atrofiamente - UM AVISO BREVE!

Não que eu esteja menos sensível, sem ideias ou até sem tempo...
Quem escreve sempre se mantém no estado leve e perceptivo.

O fato é que eu nunca pensei que iria doer tanto ficar sem computador.

É, meus músculos doem. Quero palavras circulando freneticamente, quero frases se formando...Quero poesia...

Quero uma via, um meio.
Quero o meu pc.

Bem...Deixa doer enquanto dói e até sei lá quando.


Ou até quando eu receber os meus salários atrasados.


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

em : Miss Ninguém


Antes de você eu tinha mais brilho e era bem mais forte.
Mais natural.
Mais confiante.

Eu me era.

Não que a tua presença tenha me feito mal.
Ela até que me fez bem. Um bem por partes...
Me situou; me convenceu e até me desatrofiou em alguns aspectos.
Partes daqui, partes dali.
Não, eu quem parto.
Parto o meu antigo ser para tocar o trem que enferrujou.

...Parto porque ainda há tempo.

Não sinto raiva e nem mesmo arrependimento.
Sinto só dó de mim [Ou talvez dor].
Dor dos dias que eu não fui.
Do brilho que me abandonou.
DÓ?
Dó da Ré que eu dei em MIm; do degrau a menos, da cor a menos, da falta de nitidez e nota.

...Mas eu parti. Parti pra Lá!
Vou nadar no oceano ao som do vento pincelando os meus ouvidos...Eu vou, eu fui.

Hoje eu sinto que respiro mais ar. É tanto ar que até me sufoca.
Antes me sufocava também. Sufocava...socava.

pra lá e pra cá, pra lá e pra cá eu rodeava feito pião.

Agora não.
Agora a dor é outra.
É aquela típica contração no peito.
Contra uma ação. Mas, pra toda ação há uma reação e é claro que isso passa.
Todos sabemos disso.
pASSAssim:
Uma pitada de meias palavras; uma caixa de cerveja; um filme melodramático; chocolates, ou se preferir, qualquer analgésico vai bem.

Mal passada eu era.
Aliás:
Fizeram eu pensar que eu não era.
Colocaram a roupa maior que o meu corpo;
Tingiram-me da cor que eu não gosto;
Sopraram poeira na minha face;
...Eu ofusquei no espelho do banheiro.

Fizeram eu pensar que eu não era,
mas eu acordei enquanto há tempo.
Tempo?
...

Hoje eu continuo não sendo.
Mas por não ser,

Eu vou bem,

Obrigada.




terça-feira, 27 de julho de 2010

Resposta assimétrica ao Manifesto de Bolso.


És a fúria mansa da madrugada morna
Um pedaço de papel para uma rabisco do dia-a-dia
O olá para me curar da anestesia

És meu amor sem perigo
És um gesto viril de abrigo
Que me cobre do medo

És o caminho de comunhão
Onde o pecado vira oração
És metade sonho, metade tato
A sensação serena do agito
Em que vibra o meu corpo por sentir teu riso

És o balanço do silêncio
O roubo da metade
Que se completa sem mim
És o desapego do adeus
Que não vê dor, nem brasa
Pelo meu sim, és um não

És o desenho cego
Com a destreza que eu não via
És a certeza que eu não tinha
Para as minhas dúvidas indecisas
És a bagagem da ousadia

Se a vida te tira de mim em instantes
És meu mais novo manifesto de bolso
Palavras bem ditas em letras de forma
Num tempo de artifícios programados
És meu imprevisto mais que visto
Meu chão que desaba, minha linha que se encurva

És a melodia perfeita
Da dança que não embalo
O sol nascente da minha vida poente

És o abraço vazio
És a partida
És o miolo do pão

És o barulho mais quieto que eu ouço
Ouço?

Saudações eternas ao meu lenço que saiu para viver.

De algodão são as tuas palavras
E da tua despedida só aguardo as boas vindas

De ti?
....

Te guardo.




segunda-feira, 26 de julho de 2010

Amor poligâmico


Até sinto o teu pensamento e aquele teu enjôo momentâneo só de ler algumas coisas que eu iria escrever e que, no entanto, deixei pelo caminho.

Tu olharias com um olhar de preguiça e pontuaria mentalmente: “Lá vem ela com aquela velha conversa de não saber o que escrever”.

Sim, insistentemente eu iria começar a escrever algo sobre essa coisa maluca de não conseguir me focar em nada.

E assim, eu seguiria falando sobre mim e sobre minha tortuosa estrada das palavras. Porque é só isso que eu consigo falar e tu já deves saber como sou uma egocêntrica convicta e para complementar, uma bela cordial indecisa.

Depois, pra quem me conhece ainda mais, sabe-se que o texto terminaria com alguma dúvida ou algumas exclamações clichês como eu tenho feito e feito e feito.

Mas eis então, que eu pude perceber o quanto eu já estava ficando chata e repetitiva com essas coisas todas e resolvi expor uma outra coisa.

Expor o meu amor.

É, AMOR.

Nunca expus um amor.

E vos digo: se quiseres ficar por aqui, siga e veja a quem dedicarei isso.

Eu, realmente, te amei. E quando digo que é amor, é amor mesmo. Ele é tão verdadeiro que quase consegue ser palpável.

Talvez as pessoas não entendam isso, mas ei... Eu sinto que é amor verdadeiro! Sinto porque o que se passa em mim me deixa triste, angustiada e com aquela coisa no coração que quase ninguém consegue explicar ou ao menos, dizer.

Até pouco tempo eu me sentia com medo. Medo de que esse sentimento fosse um mero amor falsete como eu tenho analisado com blasfêmia por aí. Todavia, ele é verídico e consegue me deixar, por vezes, ansiosa. E tristemente eu falo isso.

Tristemente porque o amor verdadeiro não consegue cumprir o prometido. É isso que eu tenho aprendido ultimamente. É isso que eu consigo enxergar do meu amor, hoje.

No amor verdadeiro a gente tenta chegar ao extremo, ao supremo, a gente tenta ir além do que a nossa mente e o nosso corpo conseguem ir. E daí? E daí que quando estamos muito perto, a gente cai um degrau, e outro, e outro, e mais um.

Esse amor que sinto tem dançado comigo e depois feito eu me desequilibrar num passo mais complicado. Ele me faz sentir a dança e depois me envergonhar por certo momento.

É como se a gente tivesse perto, muito perto de se tornar um e, de repente tudo vai pra estaca zero. Igual àquelas esteiras que a gente anda, anda e não chega a lugar algum.

Ou também, parecido com uma piscina que aumenta de fundura e eu não consigo encostar os pés no chão.

Ele hipnotiza. Seduz.

É assim que eu me sinto com a tua presença ausente. Ausente.

Ausente porque por mais que tu estejas aqui, nunca estarás comigo. Nunca serás comigo. Nunca seremos.

Não sei se esse amor será duradouro, mas sei que eu vibro com as falsas esperanças do além. Acho que é por isso que eu não desisto.

A satisfação momentânea pode ser suficiente nesse meu mundo de alegrias tristes.

Palavras,

preciso dizer que eu, definitivamente, amo vocês.

sábado, 26 de junho de 2010

Pedaços de panos metafóricos.


A vida me despi sem eu ver.
Ela tira toda repressão em gesto que eu faço e não percebo.
Embriagada por alguma língua morna, arranca-me discretamente a blusa que escondia mentiras verdadeiras.
Não me espera, invade.
Metade de pele se mostrando e o suor doce de meia dúzia de amigos faz eu jogar, em qualquer canto de chão sujo, a calça que me privava do frio.
E assim eu nem vejo.
E semi nua eu danço nos enfeites da vida.

Risonha eu fico.

As pessoas gozam do meu riso e escondem os próprios prazeres infames. Mas, elas não sabem quão boa é a nudez.

Igual como quando estamos sozinhos, desfilo sem roupas por corredores silenciosos.
Espera, espera, espera...
Descontente eu me arrasto entre os rodapés cinzelados.
E eu compreendo.
E sei.
E calo.
É assim que vida me cobre com qualquer teto que consiga censurar uma passageira sensação de liberdade.

E desse jeito eu percebo a vida me des(pin)cobrin(do).



Silêncio.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

"Elefante colorido!" ... "Que cor?"


Um de cada vez e...
Para cada SER uma mascarazinha.
Um processo parecido com aqueles de produção em fábricas, sabe?
Para um produto,uma embalagem...
Um produto, uma embalagem...
E assim é que acontece.

É assim desde que nascemos, desde quando damos o primeiro sorriso sem dentes e também desde quando não sabemos nem que existe a morte.
...A inocência não fala mais alto nesse quesito, porque o processo continua: para cada SER uma mascarazinha e então, de uma forma imposta, essa forma oval já se posiciona lá. Já fica estagnada na frente do teu rosto fazendo coceira nos teus ideais.

[Claro que daí tem também o auto-mascaramento.
Que é mais rápido que o silêncio...
Um, dois, três e plim: "vou brincar de ser isso!"]

No entanto, essa não é a minha questão de fundo. Estou falando do olhar alheio...
Aquele que diz o que você é e o que você não é.
Nesse sim, tenho a minha mascarazinha. Nesse sim, os mascarados me colorem.

Nem sei que cor é a minha...


Não sei se é cor-de-rosa e não sei se há brilho...
Não sei se é preta, ou com algum tom que eu não conheço.
Falando seriamente...Pouco me importa qual é a cor.
Mas, sei bem que o que eu tenho aqui dentro é uma individualidade que ninguém além de mim pode tingir. Ninguém, nem um mero espacinho de verde eles têm direito.

Isso porque nesse universo intocável eu faço o que eu bem entender;
aqui eu me tinjo do tom de qualquer som.

Más-caras-zinhas...


Não é difícil saber que alguém nesse mundo brinca de tingir os nossos rostos iguais fazíamos com aqueles livrinhos de criança.
O difícil é perceber que não precisamos disso para sorrir.


Você é o que você sente.
Olhos são só instrumentos.
Saiba sentir.
Entreemti

Saiba.

Saibasemter e agora

S-a-i-a-d-a-q-u-i.


sábado, 12 de junho de 2010

Para alguém que não existe mais.


Prestando atenção em detalhes descartáveis, eu passei alguns dias lendo e relendo certos cadernos velhos, rabiscos em cadernetas e tentativas de poemas atrás dos livros de matemática.
Eis então, no meio de uma montanha de velharia, que me pego rindo sozinha num riso calmo de solitude.
Embriagada com tantas letras fora do lugar e erros tolos demais para ser verdade, comecei a perceber que eu ainda insisto em escrever lixos orgânicos.
Comecei a entender que eu ainda prego a teimosia de usar as palavras para dizer que eu amo viver.
(...)

Se a Tassi de antigamente soubesse que eu continuo lambendo as palavras com prazer, ela ficaria surpresa e diria: "não cansaste disso?; nossa, como eu sou parecida contigo!"

Queria tanto que ela soubesse que hoje eu faço Letras. Talvez assim, ela ficaria satisfeita em ver que todas as emoções postas nos cantos de tantas folhas não foram tão em vão assim.
...
Queria tanto que ela soubesse.
Ah, justo ela que pensava freneticamente e queria muito saber como seria eu com vinte anos.

Uma pena que o nosso passado é encubado né?!
Uma pena saber que a nossa vida é apenas sonho.





Tem-po, tem-po, tem-po é pó de serra.


Às vezes há uma necessidade grande em fazer inspirar, não é?!
Três horas e meia para tingir o caderno com algumas frases que nunca(?) foram formadas.
Nesse meio tempo passa uma lista de assuntos com mais de vinte convites para um começo.
Vinte convites tolos e comuns demais para fazer expressar.
Assim, tento empilhar ideias.
Parecidas com as cenas de Camila do filme "Nome Próprio", as horas faziam sequências de imagem em cada canto do quarto em que eu ficava estacionada pensando por dez ou quinze minutos.
E então...
"Que tal falar da vida?"
...Não, A vida é muito incerta.
''do ''amor''?"
Bom, seria um tema adequado para o dia dos namorados, no entanto, romântico demais para a minha vontade e para os meus ideais.

''do ego?''
...Cansada dele.

''E DO VAZIO?''
Estou cheia demais.

"da morte?"
...Muito certa pra mim.

...

...

...

TRÊS HORAS E MEIA E, E...E...

E não achei nada que eu quisesse, realmente, dizer.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

não sei um título bom.


Posso perder mais meio século escrevendo mais meias bobagens;
posso deixar escorrer o tempo que for para reescrever tudo o que já fora escrito;
posso perder também o sono só tentando encontrar o que se esconde em mim.

... Não adianta pedir para eu parar com isso.

ESCREVER É SINÔNIMO DE T-E-I-M-O-S-I-A!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Redundanteando


De escora em qualquer poste que possa me iluminar eu penso em como os desejos são insanos e as pessoas são supérfluas demais para poderem pensar.

De escora em qualquer muro de sarapico eu analiso cada ação focada em desvantagens parecidas com vantagens;

De escora em qualquer balanço enferrujado eu percebo cada fuga medíocre da morte...

E daí eu eu desperto e compreendo que as pessoas ignoram os próprios cérebros (e até os "nossos") só para brincar de esquecer o que é real.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Passageiros


O balanço do ônibus faz dançar uma cantiga de roda dentro de mim e a cada hora que passa o repertório parece acabar. Mas ele não acaba, ele é eterno e a melodia continua a rodar.

Enquanto meus órgãos dançam junto ao fator externo eu vou namorando cada espaço do caminho que percorro.
Só que dali então... ESCURECE e nem as amargas casas eu posso condenar por suas imperfeições, muito menos as delícias vivas de cada copa de árvore eu posso amar por um segundo que seja.
Os flashs de faróis acessos parecem um vai e vem de vagalumes apressados. E selecionar pessoas das ruas para inventar narrações e rir sozinha eu já não posso.
Tudo isso porque escureceu.
E quando escurece o breu faz silenciar qualquer coisa externa que faça lembrar que o chão que piso é falso.
Resta agora só 1,2,3 bancos à frente...
Cabelo negros, brancos, vermelhos...
...
Ah, e um relógio lá no começo do grande automóvel...
Ele parece tão ingênuo, mas é ele quem faz meu estômago dançar freneticamente quando ouve a famosa cantiga de roda...
Que roda, roda, roda...



.


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sem me limitar...


Sou o que ainda não sei e só vivo porque sei disso.
Vivo por sentir. E sinto porque aceito qualquer chuva sem mesmo ter sede.

domingo, 25 de abril de 2010

Deixa eu contar uma coisa


Tem gente que ama tão facilmente não é?
Tem gente que parece tão vulnerável a isso...
Como se fosse a dedo.
Como se falasse: "vou amar" e plim! Aconteceu.
Não sei se amar seja, realmente, isso.
Okay, pode ser que seja e então as pessoas têm um grande faro para achar a alma gêmea, ou ainda, fingir achá-la. O que seria melhor, pois assim eu não precisaria me descabelar por não ter encontrado a minha.
É, nesse caso eu estaria mais confortável, porque a hipótese de que eu seja a única que não saiba amar, é um tanto exagerada. Visto que eu devo saber amar.
E é claro que eu sei. Como não?
...Eu amo meus amigos, amo meu cachorro. Amo também a minha família e mais que isso é eu conseguir me amar mesmo que eu tenha os meus defeitos.
O que eu não consigo é achar alguém que eu ame e que tenha que beijar na boca e fazer outras coisas também. SÓ ISSO.
...Não consigo encontrar uma pessoa que além de ser um grande amigo, eu possa compartilhar qualquer detalhezinho. Porque são os detalhes que importam.


( pause. Não pense que eu estou desesperada por isso, certo?)


...No começo ele é bonito e interessante porque toca violão, fala outras línguas, escreve, é inteligente e alternativo.
Mas depois...
Fica oco. Chato porque não deixa beber, porque não quer sair e ainda tem ciúmes do amigo gay.
Além de não deixar a ''gente'' sair sozinha e outras coisas mais.
Vou te contar que um dia eu cheguei a pensar que eu era assexuada.
Tudo bem, talvez eu ainda pense nisso.
Porque, para mim, amor não é assim.
Amor é outra coisa. Uma coisa bem diferente...
Amor brilha!



E um amor batido, chulo e muitas vezes leviano... ''EU TO FORA!''

sábado, 24 de abril de 2010

oi


Eu não sabia se queria ouvir o som da chuva ou se aumentava o último volume de uma música preferida.
Então, eu ouvi outra coisa.
Aquela que todo o mundo conhece.
Aquela que às vezes faz a gente se precipitar.
...


Na mosca.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Contraído Contraíído Contraíííído.


Eu demorei. E aposto que eu demoraria muito mais se não fosse a minha coragem de colocar o que eu não sei o que vai sair.


Estava ao ponto de explodir. Minha cabeça tinha se multiplicado e ficado maior que o meu corpo, e o meu corpo estava bem maior que a minha cabeça depois que ela tinha aumentado.
Eu não sei se acontece isso com quem gosta de escrever. Mas, não escrever dói.
Dói tanto que os músculos se contraem e eu acabo cortando a minha gengiva de tanto que a mordo.
Mordo de muita raiva e tremo também.
Parece-me que falta algo.
E é claro que falta. Ou faltava...
Faltava-me escrever aqui.
E agora eu estou escrevendo. Entretanto, enquanto eu coloco as palavras, o meu pensar está andando tão rapidamente, que eu mal consigo acompanhar.
Na verdade, ele está correndo...Está correndo porque ele é mais ansioso que eu.
E assim, eu tenho que correr de forma tão eloquente quanto ele.
Agora eu saio em disparada como se eu fosse pegar o meu filho ( um filho que eu não tenho) que fugiu.
Eu agarro e quase o derrubo.
E daí eu bato. Batobatobato. Bato de tanto ódio aquele chão duro de asfalto.

Isso porque os meus joelhos doem.
Os meus joelhos, os meus braços e até o meu pescoço.
...Eles doem e se contraem. Contraemdescontramcontraemdecontraem.
Tudo isso até os músculos relaxarem.

E depois eu apenas assopro.

Assopro o vento tão calmamente, que empurro qualquer raiva que havia por aqui.

E então...





O ALÍVIO.
{ fuuuuuuuu }

terça-feira, 16 de março de 2010

Respira que passa.


Eu não sei se é apenas comigo.
Mas às vezes escrever me deixa enjoada.
É "sempre" a mesma coisa...
Sempre aquele universo de dúvidas vagando pelas certezas,
Ou certezas vagando pelas dúvidas.
Enojada eu fico...
E eu canso também.
Canso, mas...
Mas...

Ah, você sabe.

domingo, 14 de março de 2010

Isso não é comigo.


Um montão de palavras sussurram a minha mente.
Tudo bem, eu nem queria falar em mente.
Mas, se essas palavras vêm repousando em mim e embaralhando o meu sossego, eu preciso estacioná-las em algum lugar.
São palavras soltas. Do tipo que procuram alguma ideia...
Do tipo que querem reinventar e por isso, serem reconhecidas.
Elas se perderam no caminho..
Eu não faço a fama ser.
Porque para isso...
Eu preciso estar muito, muito mais além.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Confidência.



Eu não sou um livro aberto e estou bem longe de ser.
Mistérios são bons em algumas partes. [SÓ OS MISTÉRIOS].
Pois os segredos...Ah, esses aí nem tanto.
Segredos são feitos para serem contados e isso todo o mundo já sabe.
Ai, esses segredinhos sapecas que deixam a gente doída por dentro.
Ai, e esses segredos...
Segredos bobos, estúpidos que a gente esconde lá atrás de um toco mais estreito, mais miúdo.
E as coisas aparecem por si só. Expondo tudo de uma maneira tão esnobe, não é?!
O pior nem é isso (EXPOR).
Quem tem medo de expor erros?
Tudo bem, eu tenho. Mas apenas alguns e para pessoas selecionadas.
Para outras...Nem tanto.
Para outras nem segredos são... [É tudo normalzinho].
Seleciono pessoas erradas para contar as coisas. Seleciono o que não me é confiável.
Ou o que nem liga tanto assim para mim.
Ou ainda seleciono a existência para desabafar. Mas ela não é uma pessoa errada.
Ela é tão amável comigo. Ela é amável porque ela só ouve e não comenta nada. Não dá opinião, mas também não vai sair blefando por aí.
Eis que então, eu fico silenciada e deixo aquele serzinho de fora. Aquele que eu tanto gosto.
Aquele que me conta tudo. Coisas boas, coisas ruins.
Condeno pelas besteiras desse ser? Raramente. Porque eu sei que o erro dele já foi perdoado, já foi remoído na própria carne...
E daí eu não conto muita coisa para ele. Não conto porque do contrário, ele briga.
Ele briga e faz a dor doída doer ainda mais em mim.
Não conto, porque a dor é tão forte que eu não quero uma dor ainda maior.
Não conto, porque não quero perder a confiança dessa pessoinha e nem desmerecer o meu eu. Porque eu não mudo depois dos erros. ( se é que segredos são erros).
Eu não mudo mesmo. Porque eu ainda continuo com os mesmos olhos e com o mesmo sorriso.
E também com aquele coração enorme que dá vontade de abraçar e proteger todo o mundo que me faz bem.
Não mudo porque eu também choro e sinto coisas que todo serzinho desse planeta sente.
Sou diferente e sou igual.
Sou tão igual que...
Que eu também peço perdão.
Eu queria que esse ser me perdoasse.
Porque eu amo tanto.
Eu amo tanto.
''Amo porque sinto''.
E sinto porque sou ainda humanazinha. Humanazinha apesar dos mistérios...Dos segredinhos tolos.

E eu só não conto, meu amor...

Porque prefiro me envergonhar sozinha.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Depois de ir para casa eu volto aqui. ( Será?)


Demorando para postar...

A gripe apareceu eE. E . EEE quando ela aparece, consegue tirar as minhas forças inspiradoras.
Tira assim...Toda invasora.
É, Bem agora...
Bem nessa ÉPOCA QUE EU TINHA ME RECOLOCADO EM MIM.
Fico triste?
Nem pensar...


Retiro-me
E..
RETORNAREI?


(...)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Cheirinho de...


Desculpa, mas hoje eu vou ter que escrever antes que o hoje de hoje acabe. hehe
Então... Depois de eu ter escrito aquilo aí embaixo. Eu pensei: " Cara, não posso deixar passar esse dia". Fiquei incomodando um bocado de gente no msn, fora do msn... Exclamando para todos os lados: " que dia com cheiro disso, que dia com cheiro daquilo..."
E eu vou ser bem direta. Quero dizer... Eu vou ser bem simples em falar. Porque eu não posso escrever bonitinho... Já são 23hr e 37 min.
...Ai, eu preciso dizer todos os cheiros que eu estou sentindo hoje. Hoje foi o dia que eu mais senti cheiro de "dias" em tooda a minha vida. ( 'tá, eu não sei se está dando para entender)
Mas enfim...
*Hoje tem cara de eu e a Taia( minha irmã) irmos na casa da Maiara ( nossa amiga do ensino fundamental) juntar pó de serra;
*Também tem cara de eu subir o morro do Caravaggio para ir à casa da minha prima apanhar jabuticaba (nós descalças com o pé supergelado e cheio de barro);
*Tem cheiro também da festa de maio;
*Cheirinho de orvalho e até de sentar atrás de casa e chupar vergamota;
... E a parte ruim é que também tem cheiro de eu ir ao Diretório ( lugarzinho de Criciúma)e me ferrar. Porque odeio aquele lugar.


Tudo bem, nem falei tantos cheiros assim. Mas existem muitos outros que eu não vou citar pelo fato de faltar pouco tempo para o dia de amanhã (o dia de amanhã que não é hoje).
...Certo, certo...Só deixa eu dizer que esse dia está com um cheirinho tão bom que chega a ser insaciável.
Eu inspiro, inspiro, inspiro e continuo apaixonada.
Dia "cu doce".
E esse vento...mmm... esse vento está muito sensual. É um vento gelado que acorda e deixa cosciente né?!
( nossa, como estou idiota hoje ( é, só hoje)).


Peço perdão pela postagem meleca. Mas ninguém tira o meu bom humor.
Porque hoje tem cheirinho de felicidade.

Blá, blá blá!


Esses dias eu estava pensando: "nossa, faz muito tempo que eu não escrevo de escrever. Escrever textos, sabe?!".
E isso não é por falta de tempo ou coisa do gênero. É por falta de espírito mesmo.
Falta de um momento que não é mais meu( ou que voltará a ser,não é?! ).
Quem escreve, não escreve sempre da mesma maneira e sempre no mesmo estilo.
Isso não é isso e aquilo não é aquilo.
Varia. É NÍTIDO.
Eu já cansei de criticar, cansei de ser romântica, cansei de fazer poemas...Cansei de várias formas de escrita por mais ruim que eu seja nessas variações.
Daí eu canso e descanso com o tempo.
Não adianta... é assim e pronto! ( pelo menos comigo)
Ontem mesmo eu senti falta dos longos textos (como eu havia falado), mesmo eles não sendo tão bons assim......................'Tá bomm, às vezes eu tinha alguns legais ( ou legaizinhos). Mas, ninguém perdia 5 minutos lendo tantas asneiras (ainda mais de uma anônima como eu). E até porque nesses minutinhos dá pra fazer coisa muito melhor que ler "ESCRITAS VERDES" (Elas são muito verdes pra tanta gente madura).

E é assim que se vai perdendo o interesse.
E é assim que os textos vão ficando lá na gaveta.
Naquela gaveta aonde fica meu "querido diário otário".
...E ela se fecha com críticas mofadas, besteiras escondidas... e mais um monte de segredos idiotas.
...Só para mim. Só para eu rir escondidinha nesses longos anos que virão ( ? ).






( obs: Eu não queria escrever isso. Mas foi o que saiu).

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Um pause e ...


Eu não tenho manias de escrever sobre mim, ou escrever coisas mais normais.
Tenho manias de escrever coisas que poucas pessoas entendem. Ou ainda, coisas PARA QUE poucas pessoas entendam.
Mas hoje eu queria fazer diferente.
Eu queria escrever de forma mais certa. Certa não...Normal. Normal também não...Ah, sei lá!
Na verdade eu só queria dizer que eu fiz a minha caixinha dos sonhos e estou empolgada.
Geralmente eu faço essas coisas. No entanto, eu não falo. Não falo porque elas não fazem parte do meu mundo virtual e coisas fora do mundo virtual não me apetece em falar. ( ou apetece né?! Depende do contexto).
Enfim...
Minha irmã veio toooda empolgada: " fiz a minha caixinha".
Fiquei com aquela invejinha boa, sabe?
...Não deu outra. Fiz também.
Algumas pessoas ( se é que alguém lê isso) devem estar se perguntando: " o que é essa tal caixinha dos sonhoss?".
Eu só vou falar porque é para o seu bem. Porque eu gosto de você e não quero ser egoísta, além do que...Eu quero que você veja como isso é bom.
Ela ( a caixinha) é bem óbvia!
...Serve para você escrever o que desejar em papeizinhos e colocá-los numa caixa.
Assim, você se desliga dos seus sonhos ou preocupações e deixa que o universo tome conta disso por você.

E é assim... Ao final de cada ano vemos que tudo que pedimos, realmente, deu certo.

Experiência de quem escreve em diário.
O mundo conspira a nosso favor. É só sabermos ser gratos...E eu sou!


LUZ no seu coração!


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Um beijo de consciência!


Essa é uma das horas mais lindas que se possa ter.
É a hora em que eu tenho vontade de me auto-beijar... Porque é assim que eu me sinto.
É o momento mais amoroso e mais sensível que alguém possa sentir.
E eu sorrio para a alma. Ou ela sorri para mim.


Não estou escrevendo hoje para tirar algo de mim e moer até sumir.
Estou escrevendo para compartilhar.
Estou escrevendo como se estivesse dizendo algo para minha mãe.
Porque, realmente, eu estou sorrindo.

Risonha...
Iguazinhal aqueles bebês, sabe? Aqueles que sorriem/riem só de olhar.
Ai, e esse coraçãozinho que só pensa em fazer música.

Obrigada existência. Obrigada por eu te ter...Ou vice-versa.


domingo, 14 de fevereiro de 2010

Cheio demais.


Eu queria colocar uma corda no meu pescoço.
Mas não sabia se a dor da culpa estaria ali mesmo.
Então, fiquei em dúvida entre pescoço e estômago.
No estômago queria apertar um cinto.
Falando sério mesmo...Eu pedia para me auto-estourar...
Igual como se faz com os balões.
Do contrário aos balões eu tenho braços...Ou tinha.

Eu me sentia uma bexiga de ar...Bexigas não têm braços e muito menos mãos.
Não havia grama para eu rolar.
Alguém me apertou.
Apertou tão forte que a dor saiu sem eu sentir.

Ploft!

...Acabou a festa e as crianças foram embora!

Pés no chão.


Tem algo no meu abdômen.
Acho que vomitarei algumas bolas de neve.
Bolas bem grandes...
Tão grandes que elas irão causar uma enorme dor de garganta.
Ai! Minha garganta doerá tanto, mas tanto...Como se eu tivesse gritado para meio mundo.
Meio mundo é bastante gente.
Acho que eu vomitarei um pouco mais. Agora não serão bolas de neve.
E sim, cordas enroscadas no meu estômago.
Doerá ainda mais. E será tão constrangedor que me dará o dobro de alívio.


Desculpa-me, mas estou enjoada!