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sábado, 30 de maio de 2009

Havaianas, nem todo o mundo usa.


Naquele fim de semana, a senhorita pé se preparava para uma festa na sua antiga cidade. Ela queria calçar algo confortável. Algo muito confortável. Então, ela optou pelo que ela usava quase semanalmente, um par de havaianas. Isso, havaianas. Afinal, todo o mundo usa.
O par de pés, tortos e peludos, amigo da senhorita pé, colocou 'mó fé e mandou tocar moral nos pés de ''taquinhos'' daquela cidadezinha.
Mas, a senhorita pé repensou. Ela então se interrogou: " Usarei havaianas para a uma festinha?, é...Acho que não. Além do mais, está esfriando".
De acordo a situação, a pé foi apertada em seu 'scarpan preto de bico e salto finos.
Lá na festa, ela cansou de andar e ficou igual aos pés ''talquinhos'' daquele lugar. Se comportou, passou mal e, sentiu-se igual a todas elas.
Não vou dizer que senhorita pé se arrependeu em ter-se apertado por mera frivolidade e discrepância. Entretanto, conversando com um pé de idade mental semelhante aos pés ''princesorís talquinhez'', ela pontuou: " Era para eu ter ido de havaianas, estou meramente calejada."
Enquanto o pé jovial revidou: ''Havaianas????? Pensas que tais aonde???''
Estupefata, a senhorita entendeu. Entendeu do porquê deles estarem tão longe da cabeça. Mas, não compreendeu. Não compreendeu e saiu.
Saiu descalça, sentindo as pedras no caminho, a poeira seca e, talvez, macia...


É, senhorita pé se imunizou.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Ventila- a-dor.


Sfuuuuu...fuuuuuuuuuuu.
Empurrei o ar e virou vento.
Vento foi e levou passados. Paaassados...Passados...Passou!
Vento chegou no presente que vira passado amanhã;
Chegou no amanhã que virou ontem.
Ontem eu vi o orvalho.
Hoje, meus olhos são falsos no orvalho do dia anterior.
Eu narro o falso que já foi verdadeiro.
Somos memórias.
Eu falo por alguns.
Ei, não posso falar por outrém.
Eu é que sou memória.
Vi agora um beija-flor beijando, desesperadamente, a flor vermelha.
Você lê uma mentira.
O ar ventilado, ventilado, entilado, tilado, lado, do, o passado, passooou!
Passou é pretérito perfeito.
O pretérito é imperfeito.
É presente, é ausente.
É nada e tudo.
Vazio e cheio também.
É suporte e desabamento.
O passado passa, o presente e o futuro também.
Presente não passa e não volta.
Futuro não chega. Passado chega.
Passado foi e vai.
Igual ao ar que faz e fez: sfffuuuuu!!!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Os meios justificam os fins?


Sem fins e sem meios pra escrever algo produtivo.
E o que seria esse ''algo produtivo''?
Algo que um tal alguém perderia uns 5 minutinhos lendo. E com isso, acrescentasse algo na vida, no dia, nos minutos... ou sei lá o quê. Talvez só o fato de dizer: é verdade ou concordo contigo, seja esse algo produtivo.
Mas, o dia hoje não leva a essas funções de foco e assuntos sobre a crise mundial ou até mesmo sobre a gripe H1N1.
Na real, eu to pouco me f* pra essas coisas ( neste momento, claro). Só que esse ''nem aí'' meu, volta-se pro ''to aí'' dos outros.
Mas, de fato, eu ''to nem aí''. Pois, os ''to aí'' dos outros, são só ''to aí e não quero ler essa porra de blog''. Então, se o pessoal do ''to aí'', não quer ler essa p* de blog, é só não ler.
Porém, no momento em que eles estão lendo isso, eles notarão só aqui, nessa palavra aqui, que isso é uma coisa totalmente não produtiva.
Daí, eles vão lendo e vão lendo até aonde a improdutividade vai parar.
E nada acontece, porque, realmente, eu não coloco nas linhas alguma coisa interessante.
No fim...
É fim.
E, agora, que a vontade de escrever mais se despertou, o sono vem e me deixa assim.
Vontade X Sono.

E o que sucede é que vontade X sono, gera a improdutividade.
Quem sabe, a coisa produtiva é para você, do ''to aí'', aprender isso. Ou não, né?



Beijos, love.
Grata.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Areia nos pés.


De que forma eu poderia escrever sem colocar um 'eu aí?
O egoísmo perpassa por mim de uma forma tão escancarada, mas ao mesmo tempo tão nas entrelinhas, que eu ruborizo(e novamente o eu aí) pelo jeito de como eu uso e abuso do 'eu. Mas, não sou egoísta. Só me preocupo comigo (auahauiahaih). É que eu me preocupo em encontrar o 'eu que não existe. O meu euzinho, que não existe para você. Pois você é o "eu agora e não eu.Entenderam? Eu não vou falar de você. Até porque, eu nem sei quem sou eu, tampouco sei quem você é. Por isso, deixa 'eu ser egoísta, sem ao menos ser. Até que é bom!
Ta, mas fugindo do assunto e entrando num outro bem diferente. Mas, ainda com os EUS.
Hoje, seguindo minha rotina matinal, caminhei...caminhei. E, depois da crise tomada por mim nesse mês, comecei a sentir novamente.
Senti o ventinho colocando um fio de cabelo para trás,
senti o anél entre os meus dedos.
Senti. Eu senti. E fiquei sentindo.
Ouvi os sons, sons do motor do ônibus,
som dos freios dos carros.
Barulho de um carrinho de nenem. Ouvi.
Eu vi, vi detalhes. Sem pensar.
To pensando agora, e pensei depois também. Pensei: E as outras pessoas?
...O que elas fazem quando andam?
Elas não sentem essa mútua consciência?
Elas não sentem essa existência?...Elas caminhavam...por caminhar?
Caminhavam pensando nos seus afazeres?
Por um momento eu pensei.
Pensei e agradeci por ser eu. Pensei e agradeci por ter tirado o pé esquerdo daquela crise.
Aquela crise que vai passar por completo e vai me deixar assim. Tipo agora.

Paz e gratidão.
love

quinta-feira, 7 de maio de 2009

''Xô!, vida morna.


Eu tenho milhões de vida, eu devo fazer milhões de coisas...O tempo corre como todo o mundo diz. O tempo corre e eu ando vagarosamente.
A lua hoje me disse que era para eu viver.
Eu fiquei chateada com ela. Afinal, eu estou vivendo!
A lua olhou para mim querendo que eu revitalizasse.
Eu gemi de dor. Doeu um mundo em mim.
O dia foi cru.
A noite é ótima.
A noite quer que eu faça os meus deveres.
Deveres bons. Os bons deveres.
Eu regresso no passado, eu durmo acordada.
E eu fico inconsciente. Eu não sinto minhas pernas.
Hoje falei com o meu corpo.
Eu disse: você está aqui, perna.
Você está aqui, mão!
Você está aqui, véu palatino!
Falei comigo, senti meus dedos...Mas a mente procura mentir. A mente procura me afastar da verdade. Eu quero ser consciente. Consciente como antes.
Eu só consigo quando eu quero.
Eu quero.
Eu não consigo.
Eu consigo, mas não quero. Ou quero?
Que 'Eu é esse que quer tanto?
Um 'eu que não existe.
Um 'eu que atravessa meu corpo e fica aí parado, esperando...aguardando. Esperando eu resolver o que eu quero. Que 'eu é esse, meu Deus?
Um 'eu puro, que remexe aqui dentro.
Tranparente e tão translúcido.
Diga-me alguma coisa.
Eu quero tanto a paz!
Eu quero tanto o êxtase.
Aquele êxtase que a gente só tem quando não espera.
Que a gente só tem quando lembra do corpo, mas sem a mente.
E que a gente se sente...
Se sente...
E a gente vive!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Pegando emprestado.


Peguei a minha vontade e a usei. Abusei!
Era tudo o que eu precisava. Precisava.
Ela fez eu dissipar a votade. Vontade ainda existe?
Peguei a preocupação, a usei. Abusei!
Era o que eu menos queria. Preocupação passeia por mim.
Logo...Frustração.
Frustração não. Frustração, não.
Roubei para mim, o orgulho.
Eu já o possuia...Mas, saiu por aí e ainda não voltou.
Quero agora a ...
Quero o...
Ainda não sei!