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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

No país das marav(ilhas).


Narra(dor) narrou a dor de uma menina que pro(curava) est(ar) livre de qualquer situ(ação).
(Situa)ção de pena, incômodo, ódio e saudade.
Narrador disse que ela foi além.
Ao ALÉM, ao ALIEN...
Além de qualquer expectativa.
Depois de um tempo a menina se curou e se a(r)-mou, amou... Na verdade ela se ama, ou ela ama,mas a maior das verdades é que ninguém sabe.
Hoje ela é livre. E anda livre...
Aliás, ela está livre de qualquer sentimento que narre-a-dor.
Quem me disse?
Ah, foi aquele ''moço'', aquele que narrou.
Mas...
Mas, eu bem sei.
Este moço mente!
Mente.
Mente.
Ment(ira).




Ele me-tem sem eu tê-lo.
Eu nem quis mais saber da história da menina...
Eu fui escrever ao mundo que 'queria ganhar um saco cheiio de friozinho na barriga, pernas bambas e um pouco de medo também.

Mas acho que ninguém pode me dar, nem mesmo aquele moço.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Mágramática - O Teatro Mágico


Composição: Fernando Anitelli

Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a frase, nem a crase
Nem a vírgula e ponto final
Afinal, a má gramática da vida
Nos põe entre pausas
Entre vírgulas
E estar entre vírgulas
Pode ser aposto
E eu aposto o oposto
Que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples
Um sujeito e sua visão
Sua pressa e sua prece
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para a nossa oração
Adjuntos ou separados
Nominais ou não
Façamos parte do contexto
Sejamos todas as capas de edição especial
Mas, porém, contudo, todavia
Sejamos também a contracapa
Porque ser a capa e ser contracapa
É a beleza da contradição
É negar a si mesmo
E negar-se a si mesmo
É muitas vezes encontrar-se com Deus
Com o teu Deus
Senhoras e Senhores
Que nesse momento em que cada um se encontra agora
Um possa se encontrar ao outro
E o outro no um
Até por que
Tem horas que a gente se pergunta...
Porque é que não se junta tudo numa coisa só?

domingo, 13 de setembro de 2009


Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia. Nietzsche!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Tesão sadio


Eu fico tão boba no mês de Setembro.
Cuspo montanhas de palavras doces e eu sou, realmente, boba.
Eu sorrio com o vento, com o sol e até com as minhas lágrimas.
Quando eu fico feliz e sorrio, fico com vontade de chorar. Chorar lágrimas de açúcar. Ou de sal mesmo. Eu gosto de sal. Sal tem gosto de ... Salgado?
É, Salgado. E é tão bom o salgado, salgado não enjoa tão facilmente.
Ai, mas eu gosto tanto de Setembro...Preciso engolir Setembro.
Queria comê-lo.
Ou até mesmo... Bater foto de Setembro.
Mas, não gosto de fotos.
Fotos não têm cheiro do momento. Não têm cheiro e nem gosto.
Queria que as fotos tivessem gosto e cheiro.
Se bem que se assim fosse, enxergaríamos o desconforto de alguns momentos. Ou ainda, não precisaríamos, novamente, a vivência do momento.
...E eu não sentiria falta de Setembro, e/ou eu poderia sentir Setembro em Julho.
Pensando bem, as fotos são melhores assim...
Sem nada, sem semblante. "Farsetas" como elas só.
Setembro é uma delícia e além disso, orquídeas são afrodisíacas.

sábado, 5 de setembro de 2009

><.


"A chuva já passou por aqui
Eu mesma que cuidei de secar
Quem foi que te ensinou a rezar?
Que santo vai brigar por você?
Que povo aprova o que você fez?
Devolve aquela minha TV
Que eu vou de vez
Não há porque chorar
...
Deixa pra lá"

trecho da música : Santa Chuva
Maria Rita.
Composição: Marcelo Camelo

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Estação. Estas são. Esta é.


 É setembro.
 Setembro é.
 Se tem- alegria
 Se tem- brasa
 Se tem- sorriso (quase que) constante
 'Cê' tem- eu tenho
 "NÓS" temos
  Bem-vindo, se-tem-bro- tou!