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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ao bichinho geográfico!




"Tassi não tinha paradeiro
Nem história, nem nada
Apenas aparecia às vezes
Com seus olhos fulminantes
Pulando de uma estrela cadente para outra
Queimando
Na importância desesperada do agora"



Ele tecia as minhas asas
Feito uma aranha construindo seu lar
Fazia isso sem compromisso, ‘admirava’ de longe,
Os olhos eram de: “qual será o próximo passo?”.
Semblante leve e ao mesmo tempo tão concentrado. Aquilo me intrigava!
Parecia distante, mas não, ele sabia o que estava olhando, só não entendia o que era.

Eu ficava estática, não compreendia o que se passava, apenas sorria cautelosa.
Queria compreender os seus olhos, mas isso era impossível.
Depois descobri que era poeta.

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