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sábado, 25 de abril de 2009

Vida nua


Sei a melancolia em teu olhar, não é só tristeza,

É tédio, cansaço e corrida!...

E tudo isto, para uma vida de desejos indesejáveis,

Tua vida é doença

Queres a vaidade insignificante, ou significante?

O status bestial, ou não?

A luxúria, o egoísmo, queres ser máquina.

Queres ser igual àquele, trancado no inferno de ouro,

Sem saída e destino, saúde e família, sem tempo e

Sem parque, nas pressas, de carro blindado, mansão com muros altos!

Só para ser enterrado imortal, numa lápide de ouro, inveja dos tolos.

Feito ossos, feito podre, e feito nada!

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