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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

F(C)OME.


Fazia tempo que eu não sentia fome.
Tempo que a barriga não roncava mais fortemente e que a perna não ficava tão fraquinha.
Não pedi comida, não mendiguei em qualquer esquina, em qualquer breve viela ou marquizes da vida.
Dessa fome eu pensei cuidar e quiçá, jejuar.
Meu rosto tentava disfarçar e em minha mente eu afastava qualquer pensamento que traduzisse banquetes.
OSCILAÇÃO.
Eu aguentaria?


Eis então o almoço.

6 comentários:

ramme disse...

pra essa fome, o buffet é livre, e o estômago é furado.

Anônimo disse...

Todo faminto tem capacidade de jejuar; São polos opostos e é esse tipo de ação que a mente mantém. O mesmo com o amor e o ódio. O difícil é se manter no meio...

E... o ser humano só percebe o corpo a partir desses momentos, como sentir fome, é assim que a criança começa a se perceber. Ela chora quando está faminta. Assim que se alimenta, ela pá/ara. Não judie do seu corpo, respeite-o.

Mas pela leitura de seus textos, felizmente, vejo consciência, só foi uma experiência observatória. Tente se manter em equilíbrio.

Parabéns pela escrita; parabéns pelas ideias. É raro encontrar alguém, de certa forma, encontrar pessoas com essa consciência do sentir - como nós.
Adimiro-a.

LUZ.

univitelinos disse...

O anônimo poderia se identificar.
Gostei da ideia.
Concordo com ele/a. O mais fácil é movimentar-se de um pensamento para o seu oposto. A mente depende do desequilíbrio.


Mas... Se tens fome- come!
"Fome come fome come..."

e a propósito, depois dessa, vê se come certinho, enh? hahauhauahahuahau
:***

rafael geremias disse...

mitigar a fome é importante, manter o peso é fundamental.

huahau

beijos

Anônimo disse...

macarrao com atum resolve

Heduardo Kiesse disse...

fome de ter sede de amar a vida!!

um abraço

do heduardo