Seu pano vermelho já não me faz fulminar raiva
Sua espada afiada não 'bamba' as minhas pernas.
E se eu tinha medo de você, hoje eu sinto asco.
Nojo
Repúdio
Repulsa
Rumino ódio
Perdi minhas orelhas quando você me deu o primeiro (e último) golpe e não consigo entender porque ainda anda com elas penduradas no pescoço.
(...) Se antes eu conseguia ouvir sua covardia e suas pseudo-glorificações...
Agora fico feliz por ter sido morta pela sua alienação e insensatez.
Graças essa morbidez eu renasci.
Porque HÁ de vir.
Há de vir o dia em que lote as arquibancadas para assistir o grande espetáculo:
Você - sua arrogância e insensibilidade contra mil almas de corações feridos.
Lá você vai dançar
Embalar o pano
Sacudir a poeira
Inflar o peito
Desfilar feito um pavão
.
.
.
Mas como que um tiro certeiro: o chifre vai atravessar as suas costelas e eis o último dia em que você vai ouvir o barulho da vitória.
Da minha vitória.
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sexta-feira, 29 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Sarcasmo!
E quando então eu posso cantar na tua janela se tu podes escolher desafinar pela manhã?
A cada dia que nasce eu mal sei se ele amanhecerá silenciado ou se levantará ao som de Beatles ou ainda de um nacional como Cazuza que tu tanto gostas, não é mesmo?
(...) Porque eu nunca sei quando posso cantar e/ou quando receberei a tua canção.
Esse amor preso de liberdade me aperta
Me soca
Esperneio-me silenciosamente ou com um fundo instrumental cheio de raiva e gemidos de uma bateria histérica.
E feito um moleque mimado eu bato o pé e coloco em jogo ( mas não em xeque): " E se dividíssemos os versos?"
Um dueto:
- Eu canto a vida como ela é, os amores que vivi e as injustiças do mundo...
- E tu cantas que a vida pode não ser, que amores são efêmeros e que a gente poderia mudar um mundo se quiséssemos.
E assim sucessivamente:
eu canto,
tu cantas e vice-versa (afinal, tu podes começar a cantar sempre que tiveres vontade).
Mas nada de romantismo ( veja que eu nem falo em cantar de verdade).
Só queria uma ponte.
Eu de um lado
Tu do outro.
O ENCONTRO.
Tua língua toca a minha língua
Meu corpo toca no teu corpo.
Meu peito enrijece
E umidecemos juntos.
(...) Não peço um tutorial dos nossos dias de ensaio e nem um mapa astral.
Só quero estar esclarecida disso porque o que eu não posso é cantar sozinha.
Tudo bem, pode até parecer engraçado... Mas, como um Pixarro que não canta sem que haja sua companheira...
Eu não posso decidir cantar sem que haja, ao menos, alguém para ouvir.
A cada dia que nasce eu mal sei se ele amanhecerá silenciado ou se levantará ao som de Beatles ou ainda de um nacional como Cazuza que tu tanto gostas, não é mesmo?
(...) Porque eu nunca sei quando posso cantar e/ou quando receberei a tua canção.
Esse amor preso de liberdade me aperta
Me soca
Esperneio-me silenciosamente ou com um fundo instrumental cheio de raiva e gemidos de uma bateria histérica.
E feito um moleque mimado eu bato o pé e coloco em jogo ( mas não em xeque): " E se dividíssemos os versos?"
Um dueto:
- Eu canto a vida como ela é, os amores que vivi e as injustiças do mundo...
- E tu cantas que a vida pode não ser, que amores são efêmeros e que a gente poderia mudar um mundo se quiséssemos.
E assim sucessivamente:
eu canto,
tu cantas e vice-versa (afinal, tu podes começar a cantar sempre que tiveres vontade).
Mas nada de romantismo ( veja que eu nem falo em cantar de verdade).
Só queria uma ponte.
Eu de um lado
Tu do outro.
O ENCONTRO.
Tua língua toca a minha língua
Meu corpo toca no teu corpo.
Meu peito enrijece
E umidecemos juntos.
(...) Não peço um tutorial dos nossos dias de ensaio e nem um mapa astral.
Só quero estar esclarecida disso porque o que eu não posso é cantar sozinha.
Tudo bem, pode até parecer engraçado... Mas, como um Pixarro que não canta sem que haja sua companheira...
Eu não posso decidir cantar sem que haja, ao menos, alguém para ouvir.
domingo, 24 de abril de 2011
Balança na dança, embala a criança.
Fico no centro e me movo conforme o embalo da excitação
Não escolho o da esquerda e nem o da direita; mas fico oscilando nesses lados como um refúgio. Refúgio das sensações ilusórias de instantes de satisfação.
Digo que estou apaixonada de manhã e à noite morro de tédio desse discurso falsete.
Brinco de dizer que sinto, só para eu não me sentir, mais uma vez, um núcleo duro de seriedade.
BRINCO de sentir. Ou melhor, BRINCO de sentir a possessividade, o ciúme, o corpo-a alma-e a mente como um cimento seco:
U O
P L .
arremesso
roubo
me estresso
ca-mi-nho
cooorro
falo: "xeque mate"
tropeço
retruco
começo
e no abuso
peço um pause
uma água.
uma cerveja e qualquer outro entorpecente
canso
paro.
canso
paro.
saio
caio
Desacredito
Fico bêbada de vodca barata
Grito no ar: "amor? Que amor?, essa coisa institucional?, quem acredita nisso?"
(...)e esqueço de jogar
Esqueço de fingir amar esse amor falso
Esqueço que não sei sentir igual aos tolos
Esqueço de me enquadrar
e quando me lembro de que às vezes é bom sentir de mentira; de ter a ideia ilusória do amor... fico, novamente, oscilando entre o da esquerda e o da direita.
Daí eu analiso pra ver qual eu escolheria. E brinco de uni-duni-tê como se isso fosse, realmente, uma escolha barata ou uma brincadeira banal.
Como se eu não pudesse "ficar" com um, dois, três, quatro, infinitas opções.
E mesmo se eu tivesse que escolher, todo o mundo saberia pra que lado eu me apoiaria...
Todo o mundo saberia...
Acho que é porque esse lado reforçaria ainda mais o conceito de amor livre...
Reforçaria o que eu, realmente, acredito.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
1/4 do meu ser
"A Luta é vaidade quando a busca é pela verdade
Tenho isso escrito no meu quarto
Eu tenho incenso
Tenho uma vela
Eu tenho malabares e desenhos na janela"
( minha irmã contando um pouco do seu mundo )
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