Seu pano vermelho já não me faz fulminar raiva
Sua espada afiada não 'bamba' as minhas pernas.
E se eu tinha medo de você, hoje eu sinto asco.
Nojo
Repúdio
Repulsa
Rumino ódio
Perdi minhas orelhas quando você me deu o primeiro (e último) golpe e não consigo entender porque ainda anda com elas penduradas no pescoço.
(...) Se antes eu conseguia ouvir sua covardia e suas pseudo-glorificações...
Agora fico feliz por ter sido morta pela sua alienação e insensatez.
Graças essa morbidez eu renasci.
Porque HÁ de vir.
Há de vir o dia em que lote as arquibancadas para assistir o grande espetáculo:
Você - sua arrogância e insensibilidade contra mil almas de corações feridos.
Lá você vai dançar
Embalar o pano
Sacudir a poeira
Inflar o peito
Desfilar feito um pavão
.
.
.
Mas como que um tiro certeiro: o chifre vai atravessar as suas costelas e eis o último dia em que você vai ouvir o barulho da vitória.
Da minha vitória.
4 comentários:
Nossa...forte!
Quer que eu mate ele pra você?
Imprecisamente precisas, palavras selecionadas com a delicadeza voraz de um ser linguístico a postos, pronto pra partilhar o contato de seus olhares com um mundo "real"...
Imprecisamente precisas, palavras selecionadas com a delicadeza voraz de um ser linguístico a postos, pronto pra partilhar o contato de seus olhares com um mundo "real"...
E viva o touro!!!
\o/
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