(Minha amiga me disse outro dia: “vamos exorcizar os homens!”)
Fecho-me inteira como se fosse cometer um crime
Preparo a situação; esqueço-me das proibições, dos julgamentos e de qualquer denúncia de pecado.
Crio mil formas de satisfação,
Crio mil formas de um possível gozo.
Delineio-me inteira com minhas próprias mãos
O corpo arrepia
O peito enrijece
A boca sussurra
Contorço-me até encontrar o toque que me faltava
Derreto-me em brasa
...
Timidamente sorrio aliviada e contemplo calada: “a felicidade pode estar em apenas alguns dedos”.
E durmo banhada de prazer.
7 comentários:
Mais do que em alguns dedos, a felicidade está na imaginação...
É... Os dedos são apenas os meios para tal felicidade!
hahaha
:O
UAU! Muito verossímil como registro de uma experiência. E que experiência! ;)
Aliás, ao ler o título e o início entre parênteses + a foto já matei a "charada" do poema, o que não o diminui nem um pouco, pelo contrário: título e parênteses serviram, digamos assim, como uma BELA INTRODUÇÃO NO TEMA, ehehhehe. E, ironia ou não, vc falando do prazer feminino, e eu das infelicidades masculinas: http://www.recantodasletras.com.br/audios/cronicas/41876 (ainda ontem de madrugada). Depois comenta lá (tem áudio também), beijos!
só! precisa de uma mãozinha
só!, sinto que sozinha não
rss... excitante!
Algumas muralhas traçaram em nossa mente uma artificial separação entre sexo, amor, carinho.
Ora, não fossem essas muralhas só haveria uma coisa. Amor sensual e carinhoso. Sexo amoroso e carinhoso. Carinho sensual e amoroso. Da no mesmo...
Mas algo me diz que é necessário mais de 1 ser pra tudo isso... =P
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