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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Arestóide

As nuvens abriram alas:

a favela está sorrindo e arreganhados, voam-se os pássaros.

Vão-se Vão-se, Vão-se que, no momento, pouco me interessa do deus Baco,
Chega de abutres!
Dá um tempo, Waly Salomão.
É o sol que tá saindo e eu vou é gargalhar.
Vou gargalhar "antes do sol virar mãmão"
Marinheiros, saiam do barco,
Estacionem suas galochas...
Porque a  ilha brilha.

Birilha birilha.

E se antes não havia brotado...

Se antes não havia brotado...


E se antes não havia bro-ta-do, agora...
Ah, agora...


Agora eu gargalho e digo: "aaaah, Setembro!"


Um comentário:

Thierry M. Motta disse...

Lindo, leve... Tu és uma grande poeta - vide: meu primeiro comentário em teu blog.