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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Para minha querida Graça


Posso até parecer séria, amuada, ríspida, mas creio que simplesmente seja um humor peculiar, daqueles que não se contenta com o que as pessoas estão acostumadas a ‘rir-se a gargalhadas’.  O fato é que quase não me atrevo a rir-me e nem a zombar das coisas. Pessoas falam comigo e me dirijo a elas da maneira que me convém e, caso pareça grosseira e pouco educada, sei que é apenas impressão daqueles que não me conhecem. Até porque se me conhecessem, saberiam que o meu humor é ao contrário.
Depois que descobri a sátira, nunca mais fui a mesma. Até perdi alguns amigos por isso. Aliás, como posso tê-los perdido se nunca os tive? Nem me eram amigos, porque ora, se os fossem já teria bebido com eles. Eram apenas colegas. Colegas que poderiam vir a ser outra coisa se eu me fizesse rir quando não tinha vontade.


Às vezes me vem a ânsia em querer poder saber quantos goles de conhaque já desistiram de mim nessa vida. 

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