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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Um lugar comum


Estranho é o dia em que meus olhos não se excitam pelo cheiro da noite.
O céu me entope de amores, querendo namorar o que me resta do dia.
Reprimida pelo orgasmo certeiro, porque a lua já não me para de piscar,
Fecho a sobra da janela e me acoberto do que se diz por convencional.

Polanski me prende na tela.
O carnaval se foi e meu quarto não viu.

As pernas da gaiola chutam as veias de profanação.

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