- Eu comerei meus sentidos pra ninguém roubá-los de mim
- Abolirei qualquer sensação de fragilidade
- Deixarei a sensibilidade não se sensibilizar e correrei pra longe da palidez
- Contarei palavras e calarei vantagens
- Brincarei de ocupação
- A mente permanecerá cheia
- Cheia de vazio. Um vazio oco que me deixará serena
- Flutuarei
- E se caso amanhã eu viver...Eu não minto sobre o que eu fal(o)ei.
- O que mesmo eu disse?
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segunda-feira, 22 de junho de 2009
Mandaminésia
Morfina
Olhos repudiam lágrimas
Lágrimas de lama passeiam pela pele interna
Olhos repudiam lágrimas
Coração engole dor
Lágrimas de lama afogam o peito
A mesa podre
A cadeira vazia
O Sol brilhando sozinho
A vida fugiu pro parque
O balanço molhado com gostinho de chuva
A poesia abusada
Usada!
Uma música...
A melodia que canta uma dor
Olhos trêmulos
Mãos trêmulas
Formigas na boca do estômago
Cheiro de carne
Carne viva e podre
Morta a integridade
Poema porco
Sensação engolida
Acumuladas lágrimas
Voz vomitada
Sens(ação)
Senso
"Sim-to''
Sentia
Anti-humanismo
Anti-dor?
Antiosistemaegoano
Doeu um dia
Um dia doeu
Um dia é pouco
Um pouco no dia e um pouco na noite
Dia tem cara de noite e noite de dia
Alguém me empresta aquela agulha?
quarta-feira, 17 de junho de 2009
A linha e a agulha?
E eu pergunto: O quê?
eu pergunto: Por que?
u pergunto: com quem?
pergunto: onde?
gunto: quando?
Eu e não tu
Comigo.
No vazio excitante
Lá no meu infinito. Esse que você não alcança nem mesmo em sonho.
Nem que queiras.
Nem que nada.
Alguém entende? Entende alguém.
proposiltal, proposital, propositaallllllll... prisão presa...Você, eu.
Carangueijo não é borboleta. Ah, se eu fosse um Sábio Chinês...
Fogo, foguinho, fogão.
Amadurescência?
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Espelho a vapor
Espelho.
Banheiro.
Me vi lá. Inteira.
Era eu.
Eu com frio.
Tomei o banho quente
Eu.
Eu tomei o banho quente.
Lavei a alma.
Senti na pele
Senti a pele.
Eu me vi no espelho...
Eu havia me visto e...
Espelho? Aonde?
Eu não me vi.
Vapor ---------tirou
de------------- mim
a --------------imagem
que------------ eu tinha.
Vapor some como lembranças nas cabeças de monstros falantes.
Monstros falantes lembram do vapor no espelho...
O vapor que tapou meu rosto nítido naquele dia frio.
Arrasto a mão por entre o espelho e lembranças. Quero me ver, quero apagar. Tenho direito?
Amor metido.
Raramente falo de amor. Eu queria, mas tenho medo dele.
Tenho medo do amor porque ele rouba a paixão.
Ele rouba e não devolve. E isso é muito feio!
sábado, 6 de junho de 2009
Reto
Minha mãe tem dito que quando arde é porque ta sarando. E eu ainda preciso acreditar nisso pra seguir.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Como comer chocolates.
Abro o plástico-papel do chocolate. O barulho é instigante.
Cuido para ninguém ouvir.
É, eu o abri.
Analiso, reparo e o observo. Viro de um lado para o outro.
Começo pelas bordas, do exterior para o interior. Deixo o recheio para o final.
Mordo um pedaço pequeno e empurro para dentro dos meus labios.
Preciono a língua ao céu-da-boca até derretê-lo e dissipar o sabor em minha úmida boca.
Jamais engulo verozmente.
É uma música. Eu o sinto.
Saborear é escrever.
Agora, eu fecho meus olhos porque chegou ao interior. Ao âmago.
Eu saboreio intensamente.
É o recheio.
Ninguém me atrapalha.
Estou sentindo.
Ele está em minha boca, derretendo-se.
Tento adiar o fim já próximo. Mas, o prazer inacabável se acaba.
Lambo meus dedos com satisfação e querendo mais. Contudo, ACABOU!
Então, apenas acordo e penso em como ele, realmente, é bom e hipnotiza.
* isso que eu não sou tão fã assim.
( relato com o kinder-bueno).
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Ei, tu!
Eu falo pra ti.
Nesse meu eu, o eu fica teu!
Então eu mudo. Eu falo: tu estás precisando de um aconchego.
Você lê o ''tu'' e o tu não é o teu 'eu é o 'tu de alguém que não és tu.
E eu não sei como falar.
Mas se me compreenderem...Estamos ferrados!
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