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terça-feira, 10 de junho de 2008

Adeus acácia.


Eu sabia que um dia eu ia ver essa cena, mas logo hoje???
Quando acordo, depois de lavar o rosto, essas coisas... Vou na cozinha e tomo dois copos de água, antes de comer. Hoje foi a mesma coisa, porém, quando eu fui tomar água e olhei para fora da janela, vi uma coisa muito, muito triste.
Sabe aquela árvore?... É, AQUELAAA, lembra? Bem bonita, uma acácia!
Ela ficava tão linda quando vinha o pôr-do-sol.
Eis a árvore da minha infância, aquela que a gente tanto encomodou: subindo, descendo, subindo e descendo outra vez. Quantas vezes, não é mesmo?, quantas histórias!
Histórias boas, de saudade.É, a acácia se foi.
Hoje ela não estava mais lá. Aliás, estava, entretanto, toda caída, picada em tocos.
A árvore do poeta eu dizia. Sempre imaginava eu indo lá embaixo escrever algo.
Quantos pactos feitos ao redor dela, né?!, estão lembrados?
Parece bobagem, mas não é. Isso são coisas de crianças, coisas da memória. Isso no fim, fica sério.
A gente pregou na árvore muitos pregos, ela nos deixou descobrir tantos mistérios. Contudo, o vento a levou, a natureza fez o curso e isso ocorrerá conosco, somos todos acácias. E seremos as velhas acácias, aquelas que o vento leva e deixa na lembrança, esta que por sua vez, se esvai de fininho como o próprio vento.

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